segunda-feira, 30 de junho de 2008

“Creoula” participa numa Parada Naval em Rouen

«O navio “Creoula” irá atracar no Porto de Rouen, em França, a propósito do evento Armada 2008, no período de 9 a 14 de Julho. Participará na Parada Naval juntamente com centenas de navios de vários países e estará aberto a visitas em período a definir.

O “Creoula”, comandado pelo Capitão-de-fragata João Silva Ramos desde 2006, é um Lugre Bacalhoeiro de quatro mastros. Construído no início de 1937 nos estaleiros da CUF em Lisboa, foi lançado à água a 10 de Maio do mesmo ano. Até 1973 efectuou 37 campanhas enquanto bacalhoeiro nos bancos da Terra Nova. O navio foi transformado em Navio de Treino de Mar de 1980 a 1986, função que desempenha actualmente a fim de sensibilizar todos os Portugueses para a importância do Mar, embarcando por ano cerca de 1000 civis, de Abril a Setembro.

Os alunos vivem a experiência de participar no dia-a-dia de um grande veleiro, bem como a sua condução em alto mar. É operado pela Marinha Portuguesa, sob a tutela do Ministério da Defesa Nacional. Embarca 52 alunos e tem uma guarnição de 6 oficiais, 6 sargentos e 28 praças.
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Fonte: Comunicado da [Marinha Portuguesa] (2008-06-27)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

«A bordo para perceber a arte de navegar»

Por Sara R. Oliveira

«Navio Creoula preparado para receber 52 tripulantes que aprenderão a traçar a rota, a tirar ventos, a subir e descer velas. A partida está marcada para 23 de Junho.

Partida em Lisboa, passagem por Viana do Castelo, Corunha, Avilés, e regresso a Lisboa. De 23 a 30 de Junho, o navio de treino de mar Creoula, a única embarcação da armada portuguesa que permite civis a bordo, está novamente numa missão especial. "Vinte mil léguas marítimas" é o nome da viagem que permite aos tripulantes entender e experimentar a vida em alto mar. A bordo, estarão 45 marinheiros e 52 curiosos que queiram participar. A Juvemedia tem as inscrições abertas. Os interessados têm de ter 15 ou mais anos e gosto e curiosidade pela navegação. "A ideia é transmitir a arte de navegar aos participantes de uma forma divertida e que se passe um bom bocado", explica Nuno Oliveira, gestor do projecto. Depois de se entrar no último bacalhoeiro, há tarefas e responsabilidades para assumir. "Os 52 tripulantes têm de ajudar na manutenção do navio", afirma. Ou seja, cozinhar, ler o mapa, traçar a rota, tirar os ventos, conduzir o navio, subir e descer as velas, limpar o convés todas as manhãs. Para que os dias não sejam sempre iguais, são formados quatro grupos que de três em três horas mudam de serviço. "Há várias tarefas para que estejam ocupados", diz o responsável. Mas há também tempos de descanso, horas de divertimento e aulas sobre o que interessa saber. Há lições sobre nós e salvamento, simulacros para aprender o que fazer em caso de aflição e ainda aulas de ginástica. Depois de conhecida a tripulação, há outras iniciativas que podem surgir e que não estão no programa. "O Creoula proporciona aos tripulantes uma experiência única de prática marinha e de navegação. Os participantes da viagem fazem parte da guarnição do navio, que é intencionalmente insuficiente, para permitir a participação de todos nas actividades da vida a bordo". Este é o convite da Juvemedia. Segundo Nuno Oliveira, a faixa etária que mais tem embarcado situa-se entre os 20 e os 25 anos. Gente de todo o país. O bilhete custa 450 euros e inclui a viagem em regime de pensão completa, viagem de regresso a Lisboa e seguro de acidentes pessoais.
O Creoula é um lugre de quatro mastros que foi construído no início de 1937 nos estaleiros da Companhia União Fabril (C.U.F.) - que em Setembro de 1961, passou a chamar-se Lisnave - para a Parceria Geral de Pescarias. Este navio foi lançado à água no dia 10 de Maio e efectuou ainda nesse ano a sua primeira campanha de pesca. A embarcação foi construída num tempo recorde de 62 dias úteis. E a sua última campanha na pesca do bacalhau realizou-se em 1973.
Há 10 anos que a Juvemedia, associação cultural sem fins lucrativos fundada em 1988, organiza a viagem a bordo do Creoula como uma forma de dar a conhecer a arte da navegação. Neste momento, a Juvemedia, que orienta a sua actividade para a juventude, tem cerca de quatro mil sócios e conta com o apoio da Secretaria de Estado da Juventude e do Instituto Português da Juventude. A estrutura centra o seu trabalho nas áreas de intercâmbio juvenil, formação, viagens temáticas e projectos culturais. Desde 1997 que publica a única revista em Portugal dedicada à banda desenhada intitulada "JuveBêDê", além do "Juvernal", o órgão oficial da associação. Mais informações: [JUVEMEDIA].»


Fonte: [EDUCARE], 20-6-2008

terça-feira, 17 de junho de 2008

«Juvemedia propõe “20 mil léguas marítimas” a bordo de um bacalhoeiro»

«A proposta da Juvemedia, Associação cultural sem fins lucrativos, reside na realização de uma viagem a bordo do navio Creoula, de 23 a 28 de Junho, com partida e chegada a Lisboa, com paragens em Viana do Castelo, Corunha e Aviléz.
Trata-se de uma proposta inédita, “umas férias que não vai esquecer”, segundo a Juvemedia, já que serão passadas a bordo de um bacalhoeiro e não de um navio de cruzeiro. A viagem é de 8 dias, e os organizadores prometem muitas surpresas.
Com a classificação de "navio de treino de mar", o Creoula proporciona aos tripulantes uma experiência única de prática marinha e de navegação. Os participantes da viagem, em que se integram 50 jovens, fazem parte da guarnição do navio, que é intencionalmente insuficiente, para permitir a participação de todos nas actividades da vida a bordo. O preço é de 450 euros e inclui viagem no Creoula em regime de pensão completa; viagem de regresso a Lisboa e seguro de acidentes pessoais, para além de muita animação e divertimento.»
Fonte: [Turisver]

domingo, 8 de junho de 2008

«Creoula partiu novamente para Gorringe»

«O navio Creoula demanda novamente o banco de GorringeTrinta estudantes universitários, biólogos e oceanógrafos partiram numa nova expedição oceanográfica, a bordo do navio Creoula, em direcção ao banco de Gorringe, para estudar a biodiversidade deste local longínquo, a 500 quilómetros da costa portuguesa.

Os investigadores que integram a Lusoexpedição Olympus 2008, que se realiza este ano pela terceira vez, vão centrar a sua atenção sobre as alterações anuais na flora e fauna destas montanhas submarinas, identificação de novas espécies ou possibilidade de usar venenos produzidos por organismos marinhos na biomedicina, refere a organização num comunicado.
A missão, coordenada pelo vice-reitor da Universidade Lusófona, Manuel Pinto de Abreu, passa também pela caracterização de zonas remotas do mar português, quando se aproxima a data para entregar o projecto que vai permitir expandir o território marinho sobre jurisdição portuguesa nas Nações Unidas (2009). O banco de Gorringe é um grupo de montanhas actualmente submersas mas que foram outrora verdadeiras ilhas, abrigando espécies únicas no mundo há muito isoladas dos continentes e das outras ilhas actuais. "Como o impacto humano é muito reduzido devido ao seu isolamento, estes ecossistemas funcionam também como excelentes termos de comparação para a avaliação de outras zonas mais intervencionadas, como as costas de Portugal continental e ilhas", sublinham os organizadores da Lusoexpedição.
A expedição conta com a participação de várias instituições: Universidades Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Universidade Fernando Pessoa, Universidades de Lisboa, do Algarve, de Aveiro e dos Açores, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e University of Amsterdam.»
Fonte: [Ciência Hoje]

sábado, 7 de junho de 2008

Ciência: Lusoexpedição ruma hoje para mais uma "aventura" no banco de Gorringe

«Lisboa, 06 Jun (Lusa) - Cerca de 30 estudantes universitários, biólogos e oceanógrafos partem hoje numa expedição oceanográfica, a bordo do navio Creoula, em direcção ao banco de Gorringe, para estudar a biodiversidade deste local longínquo, a 500 quilómetros da costa portuguesa.

Os investigadores que integram a Lusoexpedição Olympus 2008, que se realiza este ano pela terceira vez, vão centrar a sua atenção sobre as alterações anuais na flora e fauna destas montanhas submarinas, identificação de novas espécies ou possibilidade de usar venenos produzidos por organismos marinhos na biomedicina, refere a organização num comunicado.

A missão, coordenada pelo vice-reitor da Universidade Lusófona, Manuel Pinto de Abreu, passa também pela caracterização de zonas remotas do mar português, quando se aproxima a data para entregar o projecto que vai permitir expandir o território marinho sobre jurisdição portuguesa nas Nações Unidas (2009).

O banco de Gorringe é um grupo de montanhas actualmente submersas mas que foram outrora verdadeiras ilhas, abrigando espécies únicas no mundo há muito isoladas dos continentes e das outras ilhas actuais.

"Como o impacto humano é muito reduzido devido ao seu isolamento, estes ecossistemas funcionam também como excelentes termos de comparação para a avaliação de outras zonas mais intervencionadas, como as costas de Portugal continental e ilhas", sublinham os organizadores da Lusoexpedição.

A expedição conta com a participação de várias instituições: Universidades Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Universidade Fernando Pessoa, Universidades de Lisboa, do Algarve, de Sveiro e dos Açores, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e University of Amsterdam.

O Creoula sai hoje da base naval do Alfeite e regressa ao mesmo sítio no próximo dia 15 de Junho.»

Fonte: Agência Lusa